quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Autora - Eliana Garcia

 Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis, um dos maiores escritores da Língua Portuguesa, foi o fundador da Academia Brasileira de Letras e o seu primeiro presidente.
Ele nasceu em 1839, no Rio de Janeiro, e faleceu em 1908. Sua esposa Carolina Augusta Novaes era uma mulher culta e foi quem lhe apresentou os autores clássicos portugueses e ingleses. Ela era também
  a revisora de seus textos e sua grande companheira. De família pobre, o autor pouco estudou e foi considerado um autodidata.
Machado era " límpido de espírito e manso de coração" como afirmou o escritor Humberto de Campos. 
Machado testemunhou a "Abolição da Escravatura" e a mudança política, no Brasil, quando passamos do Império para a República ( século XIX).
Machado foi um dos maiores difusores do realismo brasileiro. Na segunda fase de suas obras, ele apresentou fortes traços de pessimismo e ironia, características marcantes de sua narrativa. Escreveu muitos contos, romances, crônicas, poemas, sonetos, artigos jornalísticos, autor de uma intensa produção literária: Ressureição, A Mão e a Luva, Helena, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Casa Velha, Quincas Borba e Dom Casmurro são alguns de seus romances. 
Houve uma certa tentativa de branqueamento do escritor que era "escuro de pele" ( Humberto de Campos) por ele ser um homem culto, das letras. Mais uma das expressões do racismo no Brasil.
Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da literatura mundial ao lado de Dante, Camões e Shakespeare e sua obra está sendo muito estudada nos cursos de Letras do mundo inteiro. Ele inaugurou uma literatura urbana, tratando com frequência, de temas sobre a ascensão social e manutenção das aparências sociais, na maioria das vezes, de forma irônica e crítica.

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