sexta-feira, 27 de novembro de 2020

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Evento Virtual

A Participação virtual da Associação, na Academia de Letras do Brasil, será na próxima quinta-feira, dia 26 às 19 horas.

Participação dos Autores: Cristiano Pluhar, Eleonora Aguiar, Sylvia Paes e Thaís Souza.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Dia 5 de novembro

Acessem o nosso vídeo do Dia Nacional da Língua Portuguesa, no nosso Canal:

Autora - Thaís Souza

Olá! Sou Thaís Souza, autora Campista, autora de quatro livros. Faço parte da Associação de Autoras Autores Campistas.

No dia 05 de novembro, vamos comemorar o Dia Nacional da Língua Portuguesa. E para comemorar este dia tão especial, cada membro da associação, escolheu um (a) autor (a), para estar homenageando.

Eu, Thaís Souza, escolhi um autor que marcou muito a minha infância. Que é o autor, Ziraldo Alves Pinto.

O Ziraldo além de escritor, ele também é um pintor, cronista, jornalista, desenhista e advogado.

O Ziraldo, como já mencionei, marcou muito a minha infância, com um dos seus personagens, chamado: “O menino maluquinho”.

Eu sempre gostei do filme do menino maluquinho. O meu pai quase todos os finais de semanas, ele alugava fita para mim, deste filme.

Eu nem imaginava ser uma autora, mas hoje estou aqui, uma autora. Homenageando um autor que sempre admirei.

Fecho esta homenagem, com uma frase bem popular, “Quando eu crescer quero ser, igual o Ziraldo”!

Autora - Sylvia Paes

 Olá! Eu sou Sylvia Paes, escritora campista de livros infanto-juvenis e atual presidente da Associação de Autoras e Autores Campistas – AAAC
Dia 05 de novembro comemoramos o Dia Nacional da Língua Portuguesa. O português é uma língua falada hoje em 10 países. Para celebrar essa data, cada membro da AAAC escolheu um(a) autor(a) brasileiro(a)para comentar. Eu escolhi o poeta Manoel de Barros.
Mas por que eu escolhi o poeta Manoel Wenceslau Leite de Barros? É porque ele escreve com olhos e coração encantados. Ele escreve como jovens sonhadores e como meninos rebeldes, com toda a magia dos dois mundos.
Manoel de Barros é considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa, mas sua obra foi revelada nos anos de 1980, tendo recebido o prêmio Jabuti - o maior prêmio da literatura brasileira, em 1987.
Para conhecer um pouco mais sobre ele visite:

Autora - Eliana Garcia

 Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis, um dos maiores escritores da Língua Portuguesa, foi o fundador da Academia Brasileira de Letras e o seu primeiro presidente.
Ele nasceu em 1839, no Rio de Janeiro, e faleceu em 1908. Sua esposa Carolina Augusta Novaes era uma mulher culta e foi quem lhe apresentou os autores clássicos portugueses e ingleses. Ela era também
  a revisora de seus textos e sua grande companheira. De família pobre, o autor pouco estudou e foi considerado um autodidata.
Machado era " límpido de espírito e manso de coração" como afirmou o escritor Humberto de Campos. 
Machado testemunhou a "Abolição da Escravatura" e a mudança política, no Brasil, quando passamos do Império para a República ( século XIX).
Machado foi um dos maiores difusores do realismo brasileiro. Na segunda fase de suas obras, ele apresentou fortes traços de pessimismo e ironia, características marcantes de sua narrativa. Escreveu muitos contos, romances, crônicas, poemas, sonetos, artigos jornalísticos, autor de uma intensa produção literária: Ressureição, A Mão e a Luva, Helena, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Casa Velha, Quincas Borba e Dom Casmurro são alguns de seus romances. 
Houve uma certa tentativa de branqueamento do escritor que era "escuro de pele" ( Humberto de Campos) por ele ser um homem culto, das letras. Mais uma das expressões do racismo no Brasil.
Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da literatura mundial ao lado de Dante, Camões e Shakespeare e sua obra está sendo muito estudada nos cursos de Letras do mundo inteiro. Ele inaugurou uma literatura urbana, tratando com frequência, de temas sobre a ascensão social e manutenção das aparências sociais, na maioria das vezes, de forma irônica e crítica.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Autora - Silvinha Pessanha


 Museu da Casa de Cultura Jorge Amado- Ilhéus 

( Arquivo pessoal da autora)

Meu nome é Silvinha Pessanha, faço parte da AAAC e hoje, 5 de novembro, comemoramos o Dia Nacional da Língua Portuguesa. Nesta data, escolhi falar um pouco sobre o escritor Jorge Amado. Nascido em Itabuna em 10 de agosto de 1912, viveu parte da infância em Ilhéus e faleceu em 6 de agosto de 2012 em Salvador. Ele é considerado um ícone na nossa comunidade literária. Em suas obras, ele mescla com maestria realidade, poesia, romance, injustiça social e cultura regional. Apaixonado pela Bahia, sua terra natal, ele nos convida a fazer uma imersão cultural, social e política do seu povo, desdobrando nosso olhar através das relações de poder entre trabalhadores e latifundiários. Com uma linguagem simples e popular, ele fala abertamente sobre os bastidores dessas lutas sociais. Na minha opinião, é uma figura de proa nacional e internacionalmente, visto que seus livros foram traduzidas para 80 países em 49 idiomas, inclusive alguns exemplares em braille e em formato de audiolivro. Ele também foi o escritor cujas obras foram as mais adaptadas para televisão, cinema e teatro, o que contribuiu para a grande popularidade do seu trabalho. Foi membro da Academia Brasileira de Letras, eleito por unanimidade e ocupou a cadeira de número 23 dessa Instituição Literária. Sua relevância também deu-se no campo político, pertenceu ao partido comunista, foi deputado federal em São Paulo, caçado, preso e exilado. Ele tinha uma frase que dizia "a liberdade é como o sol, o bem maior do mundo", que para mim faz todo sentido. A leitura e a literatura promovem nosso conhecimento, portanto são libertadoras! Para quem ainda não leu Jorge Amado, ainda é tempo! Sua obra mais famosa foi o romance "Gabriela, Cravo e Canela", que tal começar por ela?
Silvinha Pessanha